sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ode à Estrada


Acerto na curva do amor ao longe vejo a sua recta

Chama-me sem demoras precisa dos meus passos

Oiço a sua prontidão de asfalto e o seu alcatrão me encanta

Tropeço na sua gravilha e chego até ti

Um túnel atravessa no meu olhar

Continuo sem parar

A recta desfaz-se e um viaduto cresce

Como as sombras de um sonho ele nasce

A ti vejo-te ao longe

Corro e cada vez mais longe me pareces

Contínuo e mais uma curva se me assemelha a um coração

Chamas por mim

Estás perto...cheguei

Abraço-te beijo-te amamo-nos naquela estrada

E curva contra curva nasce um amor que outrora impossível

Agora jamais será travado mesmo com ABS

Amo-te vida!

bUbULET@

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